Poema István Mészáros

                                                               

Roberto Antonio Deitos (*)

“(...) ‘so­ci­a­lismo ou bar­bárie’-, eu acres­cen­taria: ‘Bar­bárie se ti­vermos sorte’ (...). Porque a ex­ter­mi­nação da hu­ma­ni­dade é a ameaça que se de­sen­rola.
En­quanto fa­lharmos em re­solver os grandes pro­blemas que se es­pa­lham por todas as di­men­sões de nossa exis­tência e nas re­la­ções com a na­tu­reza, o pe­rigo vai per­ma­necer no ho­ri­zonte”. 
ISTVÁN MÉS­ZÁROS, 2015, p.188, A mon­tanha... Boi­tempo.


Pensou a hu­ma­ni­dade
No mais pro­fundo
Gesto hu­mano
Fez brotar in­te­li­gência
Com a gran­di­o­si­dade
Dos que lutam
Todos os dias.

Andou por aí...
Es­pa­lhou ideias
Queria o mundo
Como mo­rada
De todos iguais.

Lançou es­pe­ranças
Como cân­ticos fi­lo­só­ficos
Plei­te­ando a vida
Mais que tudo
Antes de qual­quer coisa
Mais que qual­quer valia
A vida valia em pri­meiro lugar.

Abraçou seres hu­manos
No verso ou mesmo no re­verso
A mi­séria com­batia
Como uma fé
Que se er­guia
A ilu­minar mentes
A de­fesa da vida
Logo pri­meiro vinha.

Quando mes­tres
Ca­mi­nhos abrem ho­ri­zontes
Quando morrem os mes­tres
Só mudam de lugar
Con­ti­nuam an­dando co­nosco
Mesmo quando pen­samos
Que an­damos so­zi­nhos!...


(*) Ro­berto An­tonio Deitos é poeta e pro­fessor da Uni­ver­si­dade Es­ta­dual do Oeste do Pa­raná – UNI­O­ESTE.


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