Universidades de Cuba e Rússia assinam acordos de cooperação


                                                                                                    Eldar Vagapov

Durante fórum em Havana, reitores e autoridades saudaram ‘retomada de parceria’

Maria Alesádrova

Mais de uma dezena de acordos foram assinados entre as universidades cubanas e russas durante o terceiro Fórum de Reitores, em Havana.

Um dos mais expressivos foi celebrado entre a Universidade Estatal de Moscou Lomonossov (MGU, na sigla em russo) e a Universidade de Havana, e pressupõe a criação do centro educativo Lomonossov. Este ficará responsável por fortalecer e coordenar a colaboração acadêmica e científica entre as duas instituições.

Além disso, a MGU assinou outros acordos de cooperação com universidades de Guantánamo, Granma, Matanzas e Artemisa.

Entre as russas, a Universidade Estatal Social da Rússia, a Universidade da Amizade dos Povos, a Universidade Federal do Sul e a Universidade Estatal de Níjni Nôvgorod Lobatchesvki também se comprometeram a ampliar a parceria com instituições de ensino superior de Cuba.

O evento reuniu chefes de 16 instituições russas e mais de 20 escolas de ensino superior de Cuba, de acordo com a agência TASS.

Cooperação ‘recuperada’

Durante a abertura do fórum, o ministro do Ensino Superior de Cuba, José Ramón Saborido, salientou as relações históricas entre Cuba e Rússia, sobretudo no campo da educação.

“Entre 1965 e 1993, mais de 21.500 cubanos receberam educação na União Soviética, e mais de 16.000 deles cursaram ensino superior”, disse o ministro cubano, citado pela TASS.

O reitor da MGU, Víktor Sadóvnitchi, lembrou que a cooperação da universidade com as cubanas começou após a visita de Fidel Castro a Moscou, em 1963.

“Assisti ao encontro de Fidel com os estudantes, vi a emoção com a qual foi recebido e, depois, não o deixavam sair da sala. Pelos nossos cálculos, vários milhares de cubanos se formaram pela MGU. Estamos recuperando a nossa colaboração, que terá grande futuro. Eu tenho certeza disso”, disse Sadóvnitchi.

(Com a Gazeta Russa)

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