Greve geral paralisa o Brasil e dá recado da classe trabalhadora ao governo

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Mais de 150 mil Trabalhadores e trabalhadoras de todas as regiões do Estado participaram do dia Nacional de Greve na Educação, neste 15/03, que marca o início de uma greve por tempo indeterminado para os profissionais da educação, uma convocação feita pela Confederação Nacional da Educação (CNTE). 

A concentração começou logo cedo na Praça da Estação, em Belo Horizonte, mas também foram realizados diversos atos e mobilizações em várias cidades mineiras, dando uma demonstração de força e unidade do movimento, que contou com a participação de centrais sindicais,
e sindicatos, entre outras entidades sindicais, movimentos sociais e populares.

Desde o início da manhã desta quarta-feira (15) diversas categorias entraram em greve e foram às ruas de todo o Brasil, convocadas pelas centrais sindicais e pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Em São Paulo, rodoviários e metroviários – duas das categorias mais importantes da metrópole – paralisaram suas atividades, ao menos parcialmente. O professorado estadual e municipal também entrou em greve, seguindo a orientação da CNTE. Bancários, trabalhadores da saúde e dos correios também pararam, entre outras categorias. O centro da mobilização é na Avenida Paulista, esta tarde.

Fechamento de ruas, avenidas e rodovias ocorreram em São Paulo e outras cidades. Os grandes meios de comunicação dão destaque negativo à mobilização, criticando-a de todas as formas.
                                                                                                 
No centro de Belo Horizonte, professores das redes pública e privada saíram às ruas. Trabalhadores do metrô também não trabalharam hoje, a exemplo dos da UFMG e da PUC-MG e outras áreas, até mesmo policiais civis e rodoviários.

Metalúrgicos, petroleiros, professores e mais de 60 mil trabalhadores participaram das manifestações em Curitiba, segundo os Jornalistas Livres.

Centenas de trabalhadores e trabalhadoras foram se manifestar na frente da sede do governo do Amazonas em Manaus. Também na região Norte, 4 mil pessoas foram às ruas de Porto Velho e outras cidades do interior de Rondônia, segundo a CUT-RO. Metalúrgicos, servidores da educação estadual, funcionários da Eletrobras e dos correios paralisaram.

A greve geral desta quarta-feira é contra as medidas antipopulares do governo de Michel Temer e seus aliados do PMDB, PSDB e DEM. Reforma da Previdência e Reforma Trabalhista são os principais alvos dos protestos, pois rebaixam as condições de trabalho e de vida da classe trabalhadora. As medidas, no entanto, beneficiam grandes empresários, banqueiros, latifundiários e o capital estrangeiro.

Também nesta quarta-feira, a Justiça do Rio Grande do Sul mandou suspender em todo o país a propaganda do governo sobre as reformas, atendendo ação de sindicatos que afirmam que as propagandas são enganosas. Desde que chegou ao poder por meio do impeachment, o governo Temer vem pagando propagandas diárias nos veículos de comunicação que elogiam as reformas propostas.

(Com Diário Liberdade/Conlutas/SindUTE)

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