Bancários argentinos realizam assembleias para definir paralisação

                                                                    
Os trabalhadores agrupados na Associação Bancária (AB) argentina realizam hoje e amanhã assembleias informativas, nas quais definirão se convocarão a uma paralisação de 24 horas.

Durante dois dias o serviço neste setor terá interrupções das atividades de atenção ao público por estas reuniões, nas quais a central sindical decidirá o que fazer diante do que consideram um descumprimento dos acordos de 2016.

Em um comunicado assinado pelo secretário geral, Sergio Palazzo (foto), os trabalhadores apontam que frente a atitude dos bancos e do ministério de Trabalho de negar o cumprimento do acordo estabelecido entre eles e a falta de pagamento do abono salarial, empreenderão várias ações.

Além dessas duas jornadas de assembleias, preveem convocar uma plenária de Secretários Gerais de Seccionais em 13 de fevereiro, para estabelecer a data da paralisação nacional.

'Diante do descumprimento da ordem judicial, assembleias com suspensões de atividades, para a paralisação nacional bancária', sublinhou a Associação.

Em outubro de 2016, esse setor liderou várias medidas similares pela reabertura das negociações salariais, conhecidas aqui como paritárias, entre outras demandas.

Um mês depois conseguiram um acordo, entre eles um aumento de 4% sobre todas as remunerações, que deveria ter entrado em vigência no dia 1 de janeiro.

Em declarações à Rádio Mitre, Palazzo recordou que se chegou a um acordo com 80% do setor financeiro de um pré-acordo salarial que tinha distintos pontos e com a participação e presença do ministro do Trabalho, Jorge Triaca.

'Curiosamente, após tê-lo assinado, o Ministério disse que não estava em seus planos homologar esse acordo salarial', acrescentou.

A Associação recorreu à Justiça e, em 31 de janeiro passado, a Câmara Nacional de Apelações do Trabalho emitiu decisão a favor da entidade sindical.

(Com Prensa Latina)

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