Plano de Demissão Voluntária da CEF significa privatização e retirada de direitos


A CEF (Caixa Econômica Federal) deve anunciar nos próximos dias um PDV (Programa de demissão voluntária). 

A proposta, que já estaria fechada, aguarda aprovação do Ministério do Planejamento para ser apresentada aos bancários. A CEF estima a adesão de mais de 10 mil trabalhadores ao programa, que oferece até 10 salários extras.

Eloy Natan, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, alerta que o governo Temer, assim como fez com o Banco do Brasil, quer impor um plano de sucateamento da CEF, que na prática abre caminho para privatização e retira direitos dos trabalhadores, o plano ainda inclui o fechamento de agências em todo país. 

“Trata-se de um ataque ao papel social do banco e aos seus funcionários. Ao invés de convocar os milhares de aprovados no último concurso para responder às demandas relacionadas ao FGTS e habitação, o banco mira os lucros para atender o mercado”, afirmou.

Unidade contra as privatizações e a retirada de direitos

É preciso construir uma Greve Geral para barrar o avanço das privatizações, o ajuste fiscal e a retirada de direitos. Esse é o chamado que a CSP-Conlutas faz nacionalmente. “O plano de demissão voluntária é apenas uma estratégia de privatização. 

Temer se prepara para privatizar não apenas os bancos públicos, como também a Petrobrás, os Correios e o que o Brasil tiver de riquezas. Nossa luta busca fortalecer a unidade dos trabalhadores sob a bandeira de ‘Nenhum Direito a Menos’ e em defesa dos empregos”, concluiu Natan .

(Com a Conlutas)

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