Sindicato dos Jornalistas do Estado de S.Paulo repudia agressões contra profissionais durante manifestações contrárias ao aumento das tarifas do transporte público

                                              
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) e a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) repudiaram as agressões aos profissionais de imprensa durante a cobertura da manifestação organizada pelo Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento da tarifa do transporte público.

O SJSP informou que a Polícia Militar foi hostil com jornalistas ao atirar bombas de efeito moral nas repórteres Camila Salmazio (Rede Brasil Atual) e Fernanda Azevedo (TV Gazeta) e agredir o repórter fotográfico Felipe Larozza (VIice) com golpes de cassetete. 

A Abraji identificou que pelo menos nove profissionais foram vítimas de violência por parte da polícia. Segundo a entidade, imagens registradas por câmeras de celulares e equipes de TV mostram que, mesmo identificados, repórteres foram alvo de empurrões e bombas.

Além dos jornalistas citados pelo Sindicato, a Abraji menciona ataques contra os jornalistas Pedro Belo (Veja SP), Márcio Neves (UOL), Alice Vergueiro (Folhapress) e Francisco Toledo (agência Democratize), além dos fotógrafos Raul Dória (freelancer), Alex Falcão (Futurapress) e Caio Cestari (autônomo).

"Agressões de policiais contra profissionais da imprensa durante o exercício de suas atividades é prática característica de contextos autoritários. O papel das forças de segurança é proteger cidadãos e garantir o direito de a imprensa trabalhar", reforçou a Associação.

O Sindicato afirmou que enviará uma nota de protesto ao Governo do Estado para exigir o fim da violência contra jornalistas. "o Sindicato se manifesta reiterando a necessidade imediata de desmilitarização das polícias, como primeiro gesto para conciliar o Estado com a sociedade democraticamente organizada", acrescentou. (Com o Portal Imprensa)

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