FARC-EP defende acordar novas medidas para desescalar conflito na Colômbia

                                                                
 As insurgentes FARC-EP manifestaram hoje a necessidade de acordar novas medidas para desescalar o conflito, que fortaleçam o processo de paz colombiano que desenvolvem aqui desde 2012 com o governo do presidente Juan Manuel Santos.

Em um comunicado, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (FARC-EP) destacaram o novo ambiente que começa a ser gerado, depois do acordo assinado pelas partes no dia 22 de julho, conhecido sob o título "Agilizar em Havana e desescalar na Colômbia".

Nesse contexto, a insurgência considerou que "se faz necessário acordar novas medidas que aprofundem e consolidem este processo de desescalada, para que cada vez seja mais remota a possibilidade de que este esforço possa ser jogado a perder".

A maior guerrilha colombiana qualificou como positiva a recente decisão presidencial de suspender os bombardeios contra os acampamentos insurgentes, em um gesto que se corresponde com a ordem dada pelo Secretariado das FARC-EP de cessar todo tipo de ações ofensivas desde 20 de julho.

Sem dúvida, a determinação do presidente Santos é uma medida que contribui para gerar um clima de confiança propício para avançar na discussão dos temas pendentes do Acordo Geral de Havana, considerou a respeito a insurgência.

Não obstante, a guerrilha chamou a atenção sobre fatos recentes que ocorreram nos departamentos de Cauca e Nariño, onde o avanço das operações terrestres contra as posições insurgentes tem posto em risco o cessar-fogo unilateral das FARC-EP.

Somente a prudência das unidades guerrilheiras tem evitado que se apresentem fatos lamentáveis nestes casos, advertiu a insurgência. (Com Prensa Latina)


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