Unidade Classista aprova trabalho dos sindicalistas colados com as lutas nas ruas

                                                                 

A Unidade Classista, corrente sindical ligada ao PCB, realizou entre os dias 4 e 6 de junho, o seu I Encontro Nacional em São Paulo, com a presença de mais de 100 delegados de 18 Estados do País. 

Durante o encontro foi realizada uma vasta análise de conjuntura, onde se constatou a grande fragmentação do movimento operário brasileiro (mais de 10 centrais sindicais), bem como o fim de um ciclo que se iniciou com as lutas operárias no final da década de 70 no ABC e que agora se esgotou no governo petista.

Para os sindicalistas ligados ao PCB, o Brasil está vivendo o início de um novo ciclo de lutas sociais e políticas, a partir das manifestações de junho de 2013, e que se intensificam atualmente com as greves em várias categorias de trabalhadores, muitas delas atropelando a velha estrutura sindical. 

Os delegados avaliaram que a crise econômica vai levar ao acirramento da luta de classe e ao aumento da repressão contra os trabalhadores, como ocorreu recentemente no Paraná, fato que poderá se transformar num modelo para a repressão em todo o País nessa nova fase da luta de classes.

Nesse novo ciclo de lutas que está se abrindo os delegados presentes ao encontro definiram um calendário de lutas na qual a Unidade Classista estará presente, se comprometeram a intensificar o trabalho de base junto à classe operária e ao proletariado jovem, além do fato de que os sindicalistas da Unidade Classista deverão estar colados com as lutas das ruas, trabalhando pela construção da greve geral, de forma a tornar a Unidade Classista uma organização protagonista nesse novo ciclo de lutas que se abriu em nosso País.

Os delegados também elegeram uma Coordenação Nacional, composta de 11 membros, que será responsável pela condução dos trabalhos da corrente sindical nos próximos anos. Encerrando o evento, os delegados cantaram a Internacional e à noite teve a Festa Cultural, na Gruta, conhecido bar de São Paulo, onde o evento foi comandado pela cantora e multi-instrumentista Karina França, militante do PCB-SP.

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