Trincheira do Flávio Anselmo

                                                             

GALO LEMBROU OS BONS TEMPOS DO TÍTULO. FOI BOM NA  BOLA, NA TÁTICA E NA RAÇA



LIÇÃO AOS PESSIMISTAS -  Quando escrevi que o diabo não era tão feio quanto se pintava, juro que pensava em números caso o Galo arrancasse ao menos o empate na Colômbia ou que não seria o fim se fosse derrotado. O time, como sempre acontece em situações como essa, surpreendeu. Foi além da conta. Jogou muito e ganhou de pouco ( 1 a 0, gol de Pratto).



MELHOR EM CAMPO: Penso que o melhor jogador em campo, disparado, foi Jemerson. Que atuação impecável! No entanto, não posso deixar de destacar Marcos Rocha, Donizete, Cárdenas - enquanto teve fôlego -  Dodô entrou bem no seu lugar - Luan, Pratto no seu mister, que é fazer gols; Edcarlos, limpa trilho; o São Victor, com uma defesa sensacional e com  sorte com a bola na trave no final da partida.



EU ACREDITO, DE NOVO - O grito de "Eu acredito" voltará sem dúvida no Independência na próxima partida, contra o mesmo Santa Fé, iniciando o returno. O Galo tá na briga, seu Thales Cri Cri.



SPIDER LEVA UM ANO - Não sou louco de afirmar, téte a téte, com Anderson Silva que a possível suspensão dele, anunciada pela coluna Radar, da intolerável "Veja" seria bem aplicada.A sentença sai semana que vem e Spider deve ficar um ano e meio sem lutar no MMA. Ou seja, carreira encerrada. Pra quem foi Rei do esportes e depois tornou-se vira-lata, se dopando pra competir - e negar veementemente tal ação - merece punição assim. Anderson Silva não soube parar. Mesmo milionário, deixou a soberba falar mais alto. Dopou-se na esperança de não ser pego e terminar  as lutas no pódio. Deu-se mal.



ANIMAÇÃO TOTAL - Otrodia, este ouvido puro, por onde deslizam o melhor da MPB, ouviu enquanto os olhos que a terra há de comer viram na ESPN, num daqueles programas de encher o saco, que o namoro entre Lucas Silva e o Real Madrid estava no fim.  E mal começou! Segundo um pitaqueiro de lá, o ex-craque do Cruzeiro seria emprestado a um time menor pra ganhar cancha. Isso depois de ser titular em várias partidas. Pra mostrar que não existe crise alguma entre ele e os merengues, Lucas Silva mandou um registro na conta Instagram onde aparece ao lado de Cristiano Ronaldo, Marcelo e outros craques numa festa total. Domingo, o Real Madrid joga pela Liga Espanhola contra seu arquirrival, Barcelona, e é bem provável que Carlo Ancelotti entre com Lucas pra marcar, exclusivamente, o argentino Lionel Messi.



EM SE TRATANDO DE MESSI -  Se eu fosse o Lucas Silva arranjava logo um descarga intestinal e ficava em casa, caso ele tenha visto o primeiro tempo de Barcelona e Manchester City (1 a 0, Barça), e o espetáculo individual do Lionel. Deu uns três chapéus e duas canetas, uma no brasileiro Fernandinho. O placar foi de apenas 1 a 0, porque o City teve no gol o gigante Hart, que pegou até pensamento. Neymar teve duas mil chances e Hart defendeu. Bom, o goleiro do Barça, Ter Stegen pegou um pênalti cobrado por Aguero e evitou o empate.  Messi não foi o melhor em campo, porque caiu no segundo tempo e Hart continuou pegando tudo.



SORIN SEM LEGENDA - Até o impagável Tostão, o maior ídolo do Cruzeiro, que escorregou da medicina malfeita pro jornalismo esportivo, onde se mantém graças aos papa-ovos de jogadores de futebol, criticou a participação de Juan Pablo Sorin como comentarista da ESPN. A velha mania dos meios de comunicação de contratar ex-atletas, ruins de português e de comunicação, como comentaristas. Sorin mora no Brasil há uns 20 anos e não aprendeu a falar a língua pátria ou faz charme. Concordo com Tostão: o argentino até que lê bem os jogos, taticamente, porém é duro entender o que ele quer dizer. Só com legenda em português, o que a ESPN devia providenciar de imediato.



CHUTE NA CABEÇA - Assistindo aos jogos da Copa da UEFA, fico pensando se os europeus mostrariam a mesma qualidade nesses pastos que chamam de gramado na maioria dos estádios da Libertadores. Não é apenas isso. Pelo Grupo 4, no empate entre Emelec x Internacional (1 a 1), no Peru, o goleiro do Emelec saiu da meta num contra-ataque dos gaúchos com o pé direito na altura da testa do atacante Sasha. Abriu-lhe uma brecha. O árbitro inventou um impedimento, não deu o pênalti e nem expulsou o goleiro. Quem aguenta! Já não basta a tal altitude que desequilibram as forças.

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