Jornalista e historiador resgata a chegada da imprensa no Brasil em trilogia (Uma nova opção, já que sempre levei em conta "A história da imprensa no Brasil", de Nelson Werneck Sodré...José Carlos Alexandre)

                                                                       
                       Livro resgata curiosidades da imprensa brasileira desde 1500


Como teria sido o primeiro contato da sociedade com os famosos prelos Stanhope, tradicionais maquinários de impressão importados no período do Brasil Colônia? O que a família Real portuguesa e Napoleão Bonaparte têm a ver com tudo isso? Para responder essas e outras perguntas, o jornalista e historiador Matías Molina se debruçou em inúmeras pesquisas para publicar o primeiro volume da trilogia “História dos jornais no Brasil” (Companhia das Letras).

Livro resgata curiosidades da imprensa brasileira desde 1500

Segundo informações do jornal O Globo, o livro acompanha a trajetória da imprensa brasileira do período colonial até 1840, na Regência, destacando curiosidades, como a saga de Dom João VI para encontrar um instrutor que pudesse ensinar o funcionamento dos prelos e tipos móveis no País. 

Segundo Molina, o governo português enviou a Londres alguém que pudesse aprender tudo sobre os prelos Stanhope. Passados dois anos, o escolhido retornou ao Brasil, mas por um “desacordo salarial”, desistiu do trabalho e foi para Portugal.

A segunda tentativa do rei português também naufragou. O governante teria ordenado que um inglês especializado no assunto fosse trazido ao Brasil para que ensinasse uma equipe. O selecionado, entretanto, aportou no Rio de Janeiro sem falar português.

As primeiras impressões no Brasil só circulariam a partir de 1808, apesar de Portugal já conhecer a tipografia desde 1487, sendo a primeira oficina de fundição inaugurada apenas em 1859. Ainda sem data de publicação, os dois próximos livros tratarão da imprensa carioca e paulista, se estendendo até os dias atuais. 

Com passagens pela Editora Abril, Folha de S.Paulo e Gazeta Mercantil, o jornalista também levantará hipóteses sobre o futuro da imprensa, com destaque para a adequação ao ambiente da internet e para a opção por jornais populares. (Com o Portal Imprensa)

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