Maduro dá uma sacudida no governo

                                                                     

Na área econômica, o presidente venezuelano anunciou a criação de uma “reserva estratégica” para fortalecer as reservas internacionais no Banco Central
      
Duas semanas após os ministros venezuelanos colocarem seus cargos à disposição, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro(foto), finalmente anunciou a reestruturação de seu governo. Diversas mudanças foram efetuadas no gabinete na noite desta terça-feira (02/09), como parte do denominado “sacudón” (sacudida) administrativo, esperado desde julho.

Uma das principais novidades foi a saída de Rafael Ramírez da presidência da PDVSA (Petróleos da Venezuela) e do Ministério de Petróleo e Mineração, cargos que ocupava há cerca de uma década. Ramírez foi nomeado chanceler do país -- em substituição de Elías Jaua -- e no recém criado cargo de vice-presidente político.

A estatal petroleira passará a ser comandada pelo engenheiro geofísico Eulogio del Pino, então vice-presidente de Exploração e Produção da empresa. O Ministério de Petróleo, por sua vez, estará sob a liderança do engenheiro químico Asdrúbal Chávez, primo do falecido presidente Hugo Chávez e vice-presidente de Refinação, Comércio e Fornecimento da petroleira desde 2007.

O então ministro de Relações Exteriores, Elías Jaua, foi designado vice-presidente de Desenvolvimento do Socialismo Territorial e novo ministro de Comunas e Movimentos Sociais. Reinaldo Iturriza, que liderava esta pasta, assume o ministério de Cultura. Já o ministro de Economia e Finanças, Marco Torres, passa a comandar também a vice-presidência econômica do país.

Em discurso no Palácio de Miraflores, transmitido em rede nacional de rádio e televisão, Maduro também anunciou trocas nas pastas de Comércio, Saúde, Agricultura e Terras, Alimentação e Transporte Aquático e Aéreo, criação de vice-presidências e fusões de ministérios. (Com Opera Mundi)

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