Ações tiveram início em SP, e agora MG e PR também se levantam em apoio ao povo palestino contra os ataques de Israel

                         

Sexta-feira (18), às 17 horas, em Belo Horizonte, e amanhã (19), às 16h, em Londrina, estão acontecendo atos em solidariedade ao povo palestino e contra a última ofensiva israelense na Faixa de Gaza.

A atividade de BH foi realizada na Praça Lucas Machado, Santa Efigênia. O local fica na esquina da Avenida Brasil com a Avenida Francisco Sales, próximo a uma representação do Estado de Israel em BH.

Em Londrina, o ato, organizado pelo grupo Anonymous Londrina PR, deve acontecer na Concha Acústica de Londrina, na Rua Maestro Egídio C. do Amaral, praça 1º de Maio.

Próximo ato programado para SP

Organizações e movimentos unificados em defesa do povo palestino promoverão, no próximo sábado (19), às 14h, em frente ao consulado do Estado de Israel, um ato de protesto contra o massacre de Gaza e em solidariedade à população que resiste aos bombardeios e ataques cruéis das forças de ocupação.

A ação foi decidida em reunião ampliada, convocada pela Frente de Defesa do Povo Palestino de São Paulo, e deve reunir cerca de 5 mil pessoas de diferentes organizações sociais, como as centrais sindicais CSP-Conlutas, CTB e CUT, MML (Movimento Mulheres em Luta), Grupo Tortura Nunca Mais de SP, MST, MTST, Consulta Popular, Comitê Pró-Haiti, Juntos, RUA, Reviravolta, Sindicato dos Metroviários de São Paulo e outros.

A Central chama os diversos movimentos e entidades filiados a se somarem nesta nova ação contra a agressão israelense em territórios palestinos.

Informações:
Data: 19/07
Horário: a partir das 13h
Local: Consulado de Israel, concentração em frente à Rede Globo
Endereço: Rua Chucri Zaidan, 46, perto da estação Berrine de trem

Vigília por Gaza reúne cerca de mil pessoas em SP e emociona os presentes

Cerca de mil pessoas participaram da Vigília por Gaza, pela Palestina, ação organizada pelo Mop@t (Movimento Palestina Para Tod@s), que recebeu o apoio de diversas outras entidades. Entre elas, a CSP-Conlutas, a Anel (Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre), os Metroviários de São Paulo, os trabalhadores da USP, além de outros movimentos como o MST, o Movimento Passe Livre, o Comitê Popular da Copa, a Fanfarra do Mal, Território Livre.

Também estiveram presentes em defesa do povo palestino, representantes religiosos como o Padre Júlio Lancelotti e membros da comunidade islâmica, além dos professores Reginaldo Nasser, da PUC-SP, e Henrique Carneiro, da USP entres outros.

A atividade foi realizada na Praça Cinquentenário de Israel, localizada no bairro do Higienópolis, e que foi rebatizada e recebeu o nome de “Palestina Livre”.

Débora Silva, do Movimento Mães de Maio, relatou os laços militares e de intercâmbio de segurança entre Brasil e Israel e o genocídio que a população negra e periférica do Brasil e os palestinos sofrem. “Eu sou Mãe de Maio, mas também sou uma mãe palestina. Se Israel é um Estado assassino, o Brasil, importando armas de lá, também é. Eu sei o quanto dói essa perca. Por isso eu estou aqui hoje”, reafirmou.

O poeta Ruivo Lopes, que faz parte do movimento dos saraus periféricos, recitou poesias palestinas, mas também de escritores brasileiros, que retratam o mesmo cenário da violência policial e das injustiças sociais. “É importante trazer este debate para a rua e assim também esclarecer a questão. O que acontece na Palestina não é guerra. O que acontece é genocídio”, destacou.
ágoras Lopes, membro da SEN da CSP-Conlutas 

Houve projeção de vídeos sobre a Palestina. Ao final, o grupo de rap Influência Positiva apresentou a música “Periferia, nossa faixa de Gaza”, produzida durante um intercâmbio cultural do Mop@t com apoio institucional do Instituto de Cultura Árabe ICArabe. Este projeto trouxe ao Brasil o rapper de Gaza, Mohammed Antar.

Após a apresentação musical, foi dedicado um minuto de silêncio aos mortos durante os últimos ataques israelenses, e neste momento um vídeo com os nomes das vítimas foi projetado na praça.
Até esta quarta-feira, subiu para 220 o número de mortes na Palestina. A ofensiva continua.

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