Acusados da morte do jornalista Rodrigo Neto vão a júri popular

                                                           

Alessandro Neves Augusto e Lúcio Lírio Leal, acusados de executar o jornalista e radialista Rodrigo Neto, serão levados a júri popular. A decisão, proferida pelo juiz Antônio Augusto Calaes de Oliveira da 2ª Vara Criminal de Ipatinga, na última sexta-feira, 14 de fevereiro, foi publicada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) nesta terça, dia 18. A sentença cabe recurso, mas nega o direito dos réus de recorrerem em liberdade.
Ficou comprovado que, segundo o Ministério Público, Neto foi assassinado a mando de policiais, em “ação típica de grupo extermínio”, por causa de seu trabalho na imprensa, que tinha denunciado e cobrado a identificação dos responsáveis por uma série de homicídios na região.

As investigações conduzidas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Belo Horizonte, apontam que o investigador Lúcio Lírio Leal e o falso policial civil Alessandro Neves Augusto, o Pitote, são os responsáveis pela execução do jornalista. Os suspeitos estão presos desde junho de 2013. Lúcio está na Casa do Policial Civil, em Belo Horizonte, e Pitote na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem.

O jornalista Rodrigo Neto, de 38 anos, foi assassinado em março de 2013, em Ipatinga, região do Vale do Aço, Minas Gerais. Ele era repórter policial e co-apresentador do programa ‘Plantão Policial’, transmitido de segunda a sábado, das 12h35 às 14h, pela Rádio Vanguarda (1170 AM).

Com informações do Comunique-se e do Portal Imprensa. (Com a ABI)

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