CELAC reúne em Havana os 33 países do continente americano, exceto os Estados Unidos e Canadá

                                                                   
A Troica ampliada da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), integrada por Chile, Cuba, Costa Rica e San Vicente e Granadinas, se reúne hoje como preâmbulo à II Cúpula do bloco de integração regional.

Este encontro, a portas fechadas, precede a reunião de especialistas nacionais que será realizada aqui em 25 e 26 de janeiro para elaborar os documentos a serem discutidos durante o encontro dos chefes de Estado e de Governo, precedido pela reunião de chanceleres em 27 de janeiro.

Para a cúpula de Havana, o tema central será a luta contra a fome, a pobreza e a desigualdade, e se pretende declarar a região como zona de paz e livre de armas nucleares, explicou o vice-ministro de Relações Exteriores de Cuba, Abelardo Moreno.

Comentou que atualmente se discute à distância um projeto de declaração política e um plano de ação para 2014.

Agregou que estão sendo preparados comunicados especiais que expressarão a postura comum dos países integrantes da Celac perante temas de alcance regional e internacional.

Nesta sexta-feira, além disso, será inaugurada a sala de imprensa de onde centenas de jornalistas de dezenas de meios de imprensa darão cobertura ao evento.

Nesse espaço estarão disponíveis 250 pontos para conexão a Internet, assim como as condições técnicas para transmissões de televisão.

Nos próximos dia 28 e 29 de janeiro, o parque de exposições Pabexpo em Havana, será a sede do encontro.

A Celac, fundada em Caracas em 2011, é considerada o acontecimento institucional mais importante da região e teve sua primeira cúpula no ano passado em Santiago do Chile, onde Cuba assumiu a presidência temporária, que este ano passará à Costa Rica.

O evento discutirá temas como a fome e a pobreza no continente e estratégia conjuntas latino-americanas para superá-los. Será elaborada uma declaração oficial dos países ao fim da cúpula.

O presidente equatoriano Rafael Correa afirmou que está muito confiante com os rumos que podem ser traçados na reunião, sublinhando que os países latinos devem “criar suas próprias instâncias” e abordar, sem interferência norte-americana, temas como os direitos humanos e a liberdade de expressão.

A presidente Dilma Rousseff confirmou presença no evento. Depois da reunião em Davos, Dilma segue para Havana onde deve se reunir com Raul Castro para discutir acordos entre Brasil e Cuba antes da cúpula.

Criada em 2010 no México, a CELAC reúne os 33 países do continente americano, exceto os Estados Unidos e Canadá, e foi considerada por Fidel Castro como “o sucesso institucional mais importante de toda a região”.   (Com a PL)

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