Relatório sobre Estado Mundial da Infância

                                                                       

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), na segunda-feira, dia 24, apresentou  na capital cubana o Estado Mundial da Infância, relatório anual dessa organização dedicado em 2013 às crianças deficientes.

Estudantes da escola especial para crianças cegas e com deficiências visuais Abel Santamaría, participaram da apresentação do Estado Mundial da Infância 2013, meninos e meninas com deficiências, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

A representante do organismo mundial em Havana, Seija Toro, elogiou o trabalho de Cuba com este setor da população e agradeceu a transparência do Estado à hora de facilitar as estatísticas concernentes ao atendimento oferecido aos menores, informação que noutros países é muito difícil de recopilar.

O atendimento educativo a crianças e adolescentes com alguma classe de deficiência em Cuba se sustenta nos princípios de igualdade, justiça e compromisso social, disse.

Toro denunciou que em muitas nações estes menores se encontram entre os mais vulneráveis porque sofrem com frequência a exploração e o abandono, com menos possibilidades de receber atendimento médico e educação.

Contudo, com 39.340 estudantes deficientes no presente curso, a Ilha colocou a infância num lugar privilegiado e uma das características distintivas é a integralidade dos serviços que eles recebem, ressaltou. Isto se realiza — disse — através das equipes interdisciplinares formadas por médicos, logopedistas, psiquiatras, psicólogos e pedagogos especializados, em muitos dos casos de forma personalizada.

Por seu lado, o diretor do Departamento Materno Infantil do Ministério de Saúde Pública, Roberto Álvarez Fumero, salientou o trabalho preventivo e a detecção precoce das condições da deficiência realizado na maior das Antilhas, cuja incidência é apenas de 3,2%, comparado com os 10% que atingem no resto da Ibero-América.

Aqueles que inevitavelmente nascem com alguma classe de limitação, seja física ou mental, contarão sempre com o atendimento multidisciplinar, que ajudará a tirar deles o máximo possível como sujeitos sociais, afirmou. (PL/AIN)

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