Eleito e empossado o novo presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT)

                                                                           
Conheça o presidente da ABGLT


 Carlos Magno Fonseca tem uma trajetória muito rica e expressiva de lutas, conquistas e realizações dentro dos movimentos sociais brasileiros. Sua dedicação, coragem e inteligência são algumas das qualidades que tornam este militante um exemplo a ser valorizado e seguido.

Nascido em 12 de novembro de 1971, na cidade de Santarém, no oeste do Estado do Pará, filho de Élvio Fonseca, funcionário público, e Eurídice Silva Fonseca, domestica, desde cedo Carlos Magno Fonseca teve na sua formação pessoal uma forte referência politica. Seu pai, Élvio Fonseca, exerceu mandato de vereador e fundou o Fluminense Atlético Clube, um dos principais times de futebol da cidade e da Escola de Base do Fluminense, tendo também contribuído para a concretização de outras obras naquela cidade.

Carlos estudou no Colégio Dom Amando, dirigido por irmãos canadenses da Congregação da Santa Cruz. Naquele colégio tradicional de Santarém e do Estado do Pará, Carlos Magno concluiu o primeiro grau (Ensino Fundamental) e também o primeiro ano do segundo grau (Ensino Médio).

Em 1998,  Carlos Magno Fonseca se mudou para a capital, Belém do Pará, com o objetivo de se preparar para o vestibular. E foi na capital paraense que o jovem Carlos Magno começou sua militância social e politica, participando do Movimento de Juventude da Igreja Católica, na Igreja Jesus Ressuscitado, no bairro da Marambaia. E no mesmo ano, tornou-se membro filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), período em que participou ativamente da campanha eleitoral da Presidência da República, apoiando o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em 1989; e também da mobilização conhecida como "Fora, Collor!, em 1992, que resultou na ameaça de "impeachment" e na renúncia do então presidente Fernando Collor de Mello.

Em 1990, aprovado no curso de Engenharia Química da Universidade Federal do Pará, Carlos Magno Fonseca começou a participar do Movimento Estudantil, atuando como diretor do Centro Acadêmico do referido curso.

Seis anos mais tarde, em 1996, Carlos Magno iniciou o curso de Jornalismo na Universidade Federal do Pará (UFPA), tornando-se um líder estudantil muito conhecido em nível quanto nacional, tendo exercido, por duas gestões, o mandato de presidente do Centro Acadêmico de Comunicação. Magno também foi diretor do glorioso Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Naquele mesmo ano, deixou o PT para filiar-se ao recém-criado Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU). Carlos Magno participou ativamente do efervescente movimento estudantil paraense, atuando ativamente na luta pela implantação da meia–passagem estudantil, também na luta por eleições diretas pra Reitoria, também nas greves contra a privatização das universidades Federais  e pela democratização dos meios de comunicação.

1999: Em Belo Horizonte, MG, o jovem Carlos Magno
participou ativamente do congresso da União 
Nacional dos Estudantes (CONUNE).
No ano 2000, Carlos Magno Fonseca concluiu o curso de Jornalismo e mudou-se para Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais, iniciando  a sua militância no Movimento Social LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), e prosseguindo com sua militância no Movimento Estudantil, desta vez na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Minas Gerais, onde cursava a Faculdade de Letras.

Em 2002, Carlos Magno fundou o Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais (CELLOS-MG), uma das principias organização LGBT do Estado mineiro e que tornou-se uma das principais organizações LGBT do País,  responsável por inúmeras ações pró-LGBTs.
Carlos Magno no movimento "Fora, Collor!"
Em 2005,  o CELLOS-MG tornou-se o grupo responsável pela organização da Parada do Orgulho LGBT de Belo Horizonte (MG), sendo Carlos Magno o  coordenador-geral do maior evento de visibilidade e afirmação dos direitos civis e humanos da comunidade de LGBTs do Estado de Minas Gerais.

No período de 2009 a 2011, Carlos Magno Fonseca coordenou o Centro de Referência pelos Direitos Humanos e Cidadania LGBT da Prefeitura de Belo Horizonte (MG). Além disso, dentro da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), a maior rede de organizações LGBT da América Latina, com status consultivo junto à ONU (Organização das Nações Unidas), Carlos Magno exerceu os cargos de secretário da Regional Sudeste (2007 a 2010); e secretário de Comunicação (2009 a 2013). Em 26 de janeiro de 2013, foi eleito e empossado presidente da ABGLT para o mandato que termina em janeiro de 2016.


Carlos Magno Fonseca é eleito e empossado presidente da ABGLT, em 26 de janeiro de 2013.

Carlos Magno Fonseca é um militante das questões, demandas e causas sociais com uma longa e rica trajetória de lutas e uma marcante e exemplar trajetória de importantes ações que resultaram em inúmeras conquistas de benefícios para a população de LGBT, tornando-se um exemplo de liderança, dentro das militâncias para as gerações do presente e do futuro

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