Suíça, Austrália e Noruega são, nesta ordem, os três melhores países do mundo para se nascer hoje em dia, de acordo com um índice elaborado pela consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU).

                                             

O ranking da EIU põe o Brasil na 37ª posição entre os 80 países analisados - à frente da vizinha Argentina e dos demais países do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

A Nigéria é apontada como o pior dos 80 países para se nascer pela EIU, o braço de pesquisas da revista The Economist.
O índice leva em conta 11 variáveis que indicam quais países deverão oferecer em 2030, quando os bebês de 2012 e 2013 chegarão à idade adulta, as melhores oportunidades para uma vida saudável, segura e próspera.
Pequenos em vantagem

Os melhores países para se nascer
1. Suíça
2. Austrália
3. Noruega
4. Suécia
5. Dinamarca
6.Cingapura
7. Nova Zelândia
8. Holanda
9. Canadá
10. Hong Kong
16. Alemanha
16. Alemanha
21. Itália
25. Japão
26. França
27. Grã-Bretanha
[...]
37. Brasil
39. México
40. Argentina
49. China
53. África do Sul
66. Índia
72. Rússia
76. Angola
77. Bangladesh
78. Ucrânia
79. Quênia
80. Nigéria
Fonte: Economist Intelligence Unit

A EIU aponta que a maior parte dos primeiros colocados no ranking são economias pequenas. Entre os dez primeiros, que incluem também Suécia, Dinamarca, Cingapura, Nova Zelândia, Holanda, Canadá e Hong Kong, apenas a Austrália, segundo, e o Canadá, nono, são integrantes do G20, o grupo das maiores economias do mundo.
A lista dos dez primeiros traz também apenas um país - a Holanda, oitava do ranking - membro da zona do euro, imersa na crise econômica.
Entre os 12 países latino-americanos analisados, o Brasil é o terceiro colocado, atrás de Chile (23º no ranking geral) e Costa Rica (30º) e à frente de países como México (39º), Argentina (40º), Cuba (empatado em 40º) e Venezuela (44º).
Entre os países do grupo Brics, o Brasil é o mais bem colocado, seguido de China (49º), África do Sul (53º), Índia (66º) e Rússia (72º).
Dos países do G7, grupo que reunia originalmente as sete maiores economias do mundo, o Canadá, na 9ª posição, é o país mais bem colocado no ranking. Alemanha e Estados Unidos vêm a seguir, empatados na 16ª posição, seguidos de Itália (21º), Japão (25º), França (26º) e Grã-Bretanha (27º).
Mudança em 25 anos
O levantamento atual contrasta bastante com outro ranking semelhante elaborado pela EIU em 1988, no qual os Estados Unidos apareciam como o melhor país para se nascer naquele ano.
Os oito primeiros lugares no ranking de 1988 eram todos ocupados pelos países do G7 e por Hong Kong (à época ainda sob controle britânico).
Há 25 anos, o Brasil aparecia na 30ª posição entre 48 países - atrás de Argentina (21º), União Soviética (21º) e Índia (27º), mas à frente de China (32º), Portugal (empatado em 32º) e Alemanha Oriental (36º).
O ranking deste ano foi elaborado com base em questões subjetivas de satisfação e outros fatores mais objetivos de qualidade de vida nos países. A metodologia leva em consideração fatores diversos como geografia, demografia, características sociais e culturais e outros fatores econômicos que dependem das políticas de cada país e da situação da economia mundial.
Os fatores que influenciam os indicadores de qualidade de vida em cada país incluem PIB per capita, expectativa de vida, qualidade de vida familiar, liberdade política, segurança no trabalho, clima, segurança pessoal, qualidade de vida comunitária, qualidade do governo e igualdade de gênero. 

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