Eleição municipal cubana teve mais de 80% de participação popular



Mais de sete milhões de eleitores compareceram às urnas para escolher delegados municipais

 
Voto de Fidel Castro é depositado na urna pelo mesário Santiago González Guerra - Foto: Cubadebate

   
A eleição para as assembleias municipais em Cuba terminaram neste domingo (21) com alto grau de participação popular e sem registro de incidentes. Além disso, contou também com a participação, ainda que indireta, do líder da revolução Cubana, Fidel Castro, que teve seu voto computado através da participação dos mesários de sua seção eleitoral – como estipula a lei local. O presidente Raúl Castro, irmão de Fidel, também votou pela manhã.Eleição municipal cubana teve mais de 80% de participação popular

De acordo com o último levantamento da CNE (Comissão Nacional Eleitoral) cubana, compareceram à votação 7.244.247 eleitores. Com mais de 8,5 milhões de cubanos aptos a votar, a taxa de participação popular foi de 82,65%. A oposição cubana, que poderia se apresentar à disputa, incentivou, sem sucesso, o boicote à votação.

Todo cubano com mais de 16 anos, sem direitos políticos cassados e sem distúrbios mentais, pôde participar para escolher 14.357 delegados municipais (cargo semelhante ao de vereador), que irão compor as 168 Assembleias Municipais de Poder Popular.

A contagem dos votos se realizará publicamente, com os bilhetes sendo contabilizados um a um.

No próximo domingo (28) será realizado o segundo turno nas circunscrições cujo vencedor não obteve votação superior a 50%. Em cada uma dessas assembleias, logo após a eleição, os representantes eleitos, com mandatos de dois anos e meio, votarão para escolher o presidente (cargo equiparável ao de prefeito).

De acordo com o último levantamento da CNE (Comissão Nacional Eleitoral) cubana, compareceram à votação 7.244.247 eleitores. Com mais de 8,5 milhões de cubanos aptos a votar, a taxa de participação popular foi de 82,65%. A oposição cubana, que poderia se apresentar à disputa, incentivou, sem sucesso, o boicote à votação.

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