O Melhor da TV Brasil: dia 2, às 20h30


O poder do cinema para mudar o mundo

     

                                        Maria Luisa Mendonça recebe Flávio Bauraqui (Divulgação)


O cinema como instrumento para mudar o mundo é uma discussão antiga e polêmica, que ainda rende muito entre cineastas e cinéfilos. O Revista do Cinema Brasileiro desta semana vai mergulhar nesse assunto para saber a opinião dos realizadores sobre o impacto real do audiovisual nas questões sociais.

No programa, a diretora, roteirista e montadora Mara Mourão conta que acredita no poder do cinema para mudar o mundo. Depois de uma sólida carreira na publicidade, ela estreou nas telonas com o filme Alô?!, uma história bem humorada sobre o famoso jeitinho brasileiro. Em 2002 dirigiu Avassaladoras, grande sucesso de público. Mas foi Doutores da Alegria, de 2005, vencedor do prêmio especial do Júri e de Público em Gramado, que mudou a perspectiva da diretora quanto ao poder do cinema. Atualmente, Mara está lançando o seu quarto longa-metragem, o documentário Quem se Importa, e diz na entrevista como surgiu a história deste filme e que mensagem quis passar com ele.

O audiovisual pode contribuir também com questões como a sustentabilidade. Pensando nisso e aproveitando a chegada da Rio + 20, o produtor Marcos Didonet desenvolveu o projeto Green Nation Fest, uma mistura de Festival de Cinema e Interatividade. Em um bate-papo com a equipe de reportagem, Didonet explica os detalhes do projeto, que inclui um site para que o público se informe constantemente sobre sustentabilidade, e a construção de um complexo no bairro do Alto da Boa Vista, onde serão exibidos filmes e realizadas atividades ligadas ao tema.

Em outra matéria, o Revista mostra os bastidores das filmagens de As fantásticas aventuras de um capitão, superprodução da Total Filmes em parceria com a Warner Bros, dirigida por Marcos Jorge e baseada no livro de Jorge Amado Os Velhos Marinheiros. O longa, filmado em Tiradentes e no Rio de Janeiro, tem o português Joaquim de Almeida como o comandante Vasco Moscoso de Aragão e um elenco que reúne grandes nomes da nossa dramaturgia. A equipe é formada por profissionais de diferentes países, como os espanhóis Juan Tomicic e Diego Saura - este último, filho do diretor Carlos Saura.

Em uma entrevista exclusiva para o programa, o diretor Marcos Jorge, que sempre esteve à frente de produções de baixo orçamento, conta como foi o processo de adaptação do livro em roteiro e fala sobre a experiência de dirigir uma superprodução. A equipe de reportagem garantiu ainda entrevistas com os atores Marcio Garcia, Tainá Muller, Joaquim de Almeida e com a produtora Walkiria Barbosa.

No estúdio, Maria Luisa Mendonça recebe Flávio Bauraqui. Ele apareceu no cinema há 10 anos, na pele de Tabu, uma espécie de “amo de casa” do protagonista Madame Satã. De lá pra cá, foram dez filmes e muitos trabalhos na TV e no teatro, além de vários prêmios de melhor ator em festivais no Brasil e pelo mundo afora. No bate-papo, Flávio conta porque quis ser ator, diz que se considera um autodidata da atuação e fala ainda que enfrentou o inicio da carreira com muita dificuldade e perseverança.

Apresentação: Maria Luisa Mendonça (Com a TV Brasil)

Comentários