52ª edicação do Festival Internacional de Cinema de Cartagena, uma linda cidade, que lembra um pouco Havana, Ouro Preto, Parati

                                                         
A cidade colombiana de Cartagena de las Índias será a partir de hoje por uma semana o epicentro do cinema ibero-americano, quando começa aqui um dos mais antigos festivais cinematográficos do continente.

Nesta quinta-feira começa a 52 edição do Festival Internacional de Cinema de Cartagena, capital do departamento de Bolívar, o qual nesta ocasião renderá tributo à artista ítalo-estadunidense Isabella Rosellini, filha de Ingrid Bergman e Roberto Rosellini.

O filme colombiano Chocou, de Jhonny Hendrix, será a encarregado de abrir o festival, que narra a luta quotidiana de uma mulher camponesa afrodescendente deslocada de suas terras pela violência.

Para a diretora do festival, Monika Wagenberg, Chocou é um filme que lhe caiu do céu ao evento.

"Caiu-nos do céu. Completamente inesperada, Jhonny Hendrix surpreendeu-nos com uma estrela que alumiará não só a abertura de nosso festival, senão inumeráveis prestigiosos festivais ao redor do mundo o resto do ano", afirmou.

Segundo Wagenberg, rara, ou nenhuma, vez se viu no cinema colombiano um filme que trate o tema de raça e gênero com esse nível de profundidade, acompanhada ademais com uma fatura impecável, lírica e inspiradora.

Esta fita, que se exibe pela primeira vez no país, competirá na seção oficial junto à recém-premiada com três prêmios Goya A voz dormida, dirigida pelo espanhol Benito Zambrano, e outras 11 filmes.

Além dos longas-metragens selecionados para sua projeção, outros dos produtos cinematográficos que estarão presentes no festival são documentários, curtas-metragens de ficção e animação.

Seções à que se somará outra dada em chamar Gala, com filmes escolhidos do panorama internacional.

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