Liu Weimin confirma rapto de cidadãos chineses
                                                                               

A China confirmou hoje o desaparecimento no Sudão de vários cidadãos chineses depois de um ataque por parte de indivíduos armados contra o acampamento de uma companhia deste país.

  O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Liu Weimin, disse que essa autoridade e a embaixada chinesa na nação africana começaram uma resposta de emergência ao incidente, ocorrido na tarde de ontem, no estado de Cordofão do sul. Acrescentou que o governo sudanês realiza os maiores esforços para localizar e resgatar essas pessoas, cuja cifra não especificou, e reforçou a proteção de funcionários do gigante asiático naquele país.

Informações procedentes de Jartum atribuíram o ataque a um grupo armado pertencente ao Exército Popular para a Libertação do Sudão.

Segundo foi explicado, o governador do mencionado estado, Ahmed Haroun, disse que os rebeldes lançaram essa ação contra a sede da companhia chinesa na estrada entre Al-Abbasiya e Rashad, próxima à zona de Al-Mugarah.


O presidente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, Jia Qinglin, se reuniu ontem (28) em Adis Abeba, capital da Etiópia, com o presidente do Sudão, Omar al-Bashir.
No encontro, Jia Qinglin disse que a China não vai mudar sua política de desenvolver as relações de cooperação amistosa com o Sudão. Jia afirmou que o governo chinês apóia desde sempre o país africano em seus esforços na tentativa de garantir a estabilidade nacional e desenvolver a economia.
Segundo Bashir, o Sudão dá muita importância às relações com a China e espera manter os intercâmbios bilaterais em todos os níveis, incluindo as áreas petrolífera, de mineração e agricultura. Ele disse que o país africano dá boas vindas às empresas chinesas que queiram investir no país e vai adotar medidas práticas para beneficiá-las.

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