Reforma Agrária da Carta de Ouro Preto, no Morro da Queimada, aos dias atuais

A  memória por vezes costuma me trair. Só  me recordo que fomos em caravana a Ouro Preto. Eu, apesar  da pouca idade, já militante de esquerda: era um dos dirigentes do antigo Partido Socialista Brasileiro, nm cargo de menor importância na verdade, mas dirigente.
Não desse PSB que está aí, do governador sobrinho do Miguel Aerraes, o Eduardo Campos, e do prefeito Marcio Lacerda, que fiquei conhecendo no dia em que foi inaugurada a Praça Sinval Bambirra, Ele atrasado, fez que leu algumas inscrições, descerrou a cortina do monumento ao Deputado Operário Sinval de Oliveira Bambirra, e cascou fora.O PSB de então era um pouco melhorado, com o médico Palmyus Paixão Carneiro, o professor Fernando Coerreia Dias, o advogado Wilson Carneiro Vidigal, o porofessor Theodoro Lamonier etc., o jornalista José Maria Rabello etc.
Em Ouro Preto nossa pequena caravana acompanhou o líder camponês Francisco Julião, principal articulador e comandante das Ligas Camponesas. Que lançaria uma campanha pela reforma  agrária no histórico Morro da Queimada.(1)
Éramos poucos mas a esquerda estava toda lá. Eu, apesar de dirigente sodicalista, já estava no PCB. Julião era deputado pelo PSB.Lembro-me vagamente de outros valorosos lutadores pela reforma agrária mas evito citar seus nomes, por não ter tido tempo de pedir-lhes permissão.
As Kodaks disparavam sem cessar, assim como as máquinas soviéticas com as famosas lentes da Alemanha Oriental e umas poucas utlizadas por profissionais da imprensa burguesas. Só que poucos jornais registraram o fato.
Hoje , data marcante para se lembrar a Luta pela Reforma Agrária, uma das reformas de base que se pregava ao tempo em que a história aqui contada se dava, isto é, no governo João Goulart, até agora é só promessa. á arremedo de reforma agrária, como as do governo FHC. Nos governos de Lula muito pouso se fez e, pelo visto, no atual governo, nem de longe o tema vem sendo tratado em fontes oficiais.

 Daí a  atualidade da história da visita ao Morro da Queimada, da luta das Ligas Camponeses  de então e  do atual MST, Vila Capesina, Movimento dos Trabalhadores desempregados, da Intersindical e  em Lutas  , da Corrente Classista  Luiz Carlos Prestes, e, sobretudo, do Partido Comunista Brasileiro, o Partidão, o verdadeiro Partido Comunista Brasileiro.Mas um dia chegamos lá. Ah! Isto chegaremos...

Eu, por minha vez, continuo a defender a reforma arária como o fazia nas reuiões  de fundação das Unidades de Defesa Coletiva, nas convocações para os comícios da panela vazia, nos anos 60 ( antes de 64) e atualmente. Veja, por exemplo, esta saudação ao Dia Internacional da Mulher quando defendi a reforma  agrária radical:
http://www.youtube.com/embed/mK5s6kINd80
1) Morro da Queimada é um sítio arqueológico localizado no serra de Ouro Preto que abriga vestígios de residências e serviços de mineração dos séculos 18 e 19 e foi um dos principais palcos da Sedição de 1720 conhecida como Revolta de Felipe dos Santos. Dele se obtêm uma bela vista panorâmica do centro histórico de Ouro Preto e do Pico Itacolomi, marco que orientou os primeiros bandeirantes e que individualiza a paisagem local.(Informação da internet)

Comentários

tuareg disse…
eu tambem estAVA LÁ CARO ALEXANDRE com minha namorada e futura esposa waldete aliás ela viajou no ônibues junto com o companheiro, quanto ao que vc falou do PSB ASSINO EM BAIXO. fUI TAMBEM DESSEPARTIDO CUJA SEDE ERA LÁ NA AFONSO PENA, LEVADO PELO ADEMAR LUCIANO - FALECIDO - E DEPOIS INGRESSEI NO PCB UM ABRAÇO CAMARADA