Zelaya deve voltar no sábado




O ex-presidente de Honduras, Manuel Zelaya, e o atual mandatário hondurenho, Porfirio Lobo, se reuniram, ontem (22), na cidade de Cartagena, Colômbia, para assinar o "Acordo para a Reconciliação Nacional e Consolidação do Sistema Democrático na República de Honduras”. O documento, também chamado "Acordo de Cartagena”, pode ser um passo para o fim da crise política no país centro-americano e para o retorno dele à Organização de Estados Americanos (OEA).
Além de Zelaya e Lobo, o documento contou com a assinatura do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, de sua chanceler, María Angela Holguín e do chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro. O Acordo é fruto de uma mediação realizada pelos mandatários da Venezuela e da Colômbia desde o mês passado com o objetivo de solucionar a situação de Honduras e garantir o retorno do país aos organismos regionais e multilaterais.
Dentre os pontos acordados, destacam-se: o retorno de Manuel Zelaya e demais exilados políticos a Honduras com base no respeito da Constituição e das leis do país; a legalização da Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP) como partido político; o reconhecimento da criação da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos como entidade de promoção e proteção dos direitos humanos; e a formação de uma Comissão de Seguimento composta por chanceleres da Colômbia e da Venezuela.
A expectativa é que Zelaya desembarque no Aeroporto Internacional de Toncontín, localizado em Tegucigalpa, capital hondurenha, no próximo sábado (28). (Com a Adital)

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