V Jornada critica situação do trabalhador


A defesa do salário minimo e a política salarial estão em debate durante todo o dia, na V Jornada Nacional de Debates, promovida pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócioeconomicos (Dieese-MG). O evento que está sendo realizado na sede o Sindeletro(Rua Mucuri 271- Floresta) reune representantes das centrais sindicais além da vários sindicatos que formam a base do Departamento.
As negociações salárias são o tema central e para situar os sindicalistas o técnico do Dieese paulista Airton Santos apresentou ampla pesquisa da situação ecomomica nacional tendo como ano base 2001 até o ano passado. Segundo ele, a crueldade contra os trabalhadores permanece considerando que embora não seja real e nem justo, "o trabalhador é sempre o acusado pelo descontrole da economia, isso porque no Brasil as decisões econômicas estão ligadas as decisões políticas", criticou.
Provando sua teoria através de dados estatístícos elaborados pelo Dieese nacional Airton Santos fala que a partir de 2001 o Produto Interno Bruto cresceu no ritmo do "voo da galinha", ou se , de forma irregular e inconstante, "já que as bases não têm solidez. O que não acontece em 2010 cujo PIB sobe para 7,5, ganhando bases mais sólidas a partir da crise de 2009. Dados como despesa de consumo (familiar e da administração pública) contam que as famílias consumiram em 2001, 63,5% do PIB e chegou 2010 com 60,6% enquanto o governo subiu, no mesmo período, de 19,8% para 21,2%.
A massa salarial vem aumentando desde 2001 até os dias de hoje, mas ao contrário o salário não acompanha este crescimento "por falta de politicas salarias que contemplem o trabalhador ratificando as diferenças sociais no Brasil', conclui o técnico do Dieese.
Ao contrário da grande maioria dos paises de todo mundo, "no Brasil não se construiu classe média". Dados compravados da aceleração da produção que chegou a R$418.255,96 bilhões em 2003 e para R$ 1.721 trilhão, em 2010, acompanha a evolução do estoque de emprego formal com crescimento idêntico, assim como a taxa de desemprego total, formal e informal, que caiu no período de 18,8 para 12,1%. "Construiu-se um grande pais, mas a população não participou da festa.

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