CODEMA VÊ TRECHO DE ESTRADA REAL


CONSELHO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE RIO ACIMA - CODEMA CONVOCAÇÃO

O presidente do CODEMA convida V. Sª. a participar da 131ª reunião ordinária, que será dia 30/03/2011 às 19:00 horas no Salão de Reuniões da Secretaria Municipal de Educação, Rua Afonso Pena, nº333, Centro, com a seguinte pauta; I. Leitura e aprovação das atas das duas reuniões anteriores; II. Rodovia MG – 030 Pavimentação do trecho Rio Acima – Itabirito Contribuição do Sr. Jurandir Persichini; III. Nova área para Bota Fora em atendimento a Lei nº12.305 – Política Nacional de Resíduos Sólidos; IV. Informes; V. Café.


Atenciosamente,

Carlos Antônio Pereira Secretário Municipal de Meio Ambiente

Rio Acima/MG

Comentários

AMIGOS E AMIGAS PRESERVACIONISTAS DO MEIO AMBIENTE, DA CULTURA E DA HISTÓRIA.

Queremos agradecer o retorno e as palavras de solidariedade e de amizade dos Companheiros e Amigos preservacionistas da Cultura, da História e do Meio Ambiente das cidades de Rio Acima, Itabirito, Nova Lima, Raposos, Caeté, Santa Bárbara, Barão de Cocais, Belo Horizonte, Ouro Preto, Mariana, RMBH e de todas as Cidades de Minas Gerais pelo incentivo que deram à Reunião do CODEMA - RA, do dia 30 de Março de 2011, 4ª Feira, em Rio Acima, onde nossa Associação apresentou aos conselheiros o projeto em favor do Calçamento em Pé de Moleque, no Trecho da Estrada Real, entre Rio Acima> Itabirito

Surtiu efeito a mobilização da campanha a favor do calçamento adequado a ser aplicado no nesse trecho da Estada Real, entre Rio Acima>Itabirito, bem como evidenciar o protesto contra a hipótese de se fazer um asfaltamento equivocado naquele local.

Jurandir Persichinni Cunha
Anônimo disse…
Serra do Gandarela: segunda maior área de mata atlântica e maior área
de campos rupestres sobre cangas de Minas Gerais enfrenta o cinismo, a ideologia perdulária e os negócios de Minas
[EcoDebate] É de se indignar o cinismo e a hipocrisia
institucionalizados no Brasil, na sociedade brasileira e em Minas
Gerais, em particular. As últimas hecatombes naturais, no Japão, na
Serra do Mar ou no processo contínuo de desmatamento da Amazônia, do
Cerrado, da Caatinga e da Mata Atlântica, parecem ser processos
normais e desejáveis, como se nada tivéssemos a ver com isso.
No caso das nossas montanhas e águas, o que se vê é uma política
deliberada de deixar fazer ou, no sentido literal da expressão, deixar
desfazer o que a natureza levou milhões e bilhões de anos para
construir. O argumento é primário: “minas está no nome”, “usamos
carros, computadores, relógios e geladeiras – você queria o quê?”

Poucos se dão conta de que apenas um pequeno percentual do minério de
ferro extraído de Minas Gerais é reprocessado pela indústria mineira e
brasileira. Temos visto figuras de proa, como o ex-ministro Paulo
Haddad, falar que a atividade mineral traz “desenvolvimento”. Sua
empresa, Phorum, contratada pela Vale, está tentando convencer
municípios da APA-Sul de Belo Horizonte a proceder à reformulação de
seus Planos Diretores, que objetivam um desenvolvimento efetivamente
sustentável e baseado no ecoturismo e na proteção de mananciais. O
alvo é facilitar a entrada da mineração, pretendida por sua cliente,
na segunda área em tamanho de Mata Atlântica e na maior área de campos
rupestres ferruginosos ou campos rupestres sobre cangas de Minas
Gerais – a Serra do Gandarela.

De outro modo, ONGs como a Amda e até a Biodiversitas, renderam-se aos
apelos de seus parceiros mineradores, que financiam boa parte de suas
atividades e obtêm em troca um silêncio parcimonioso, quando o assunto
é a destruição de territórios vitais para a recarga hídrica de uma
região metropolitana e da biodiversidade singular e rara. Este é
exatamente o caso da Serra do Gandarela, com projeto de criação de um
Parque Nacional pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio).

Venhamos e convenhamos, a mineração tem um preço, e este é a
destruição de ambientes naturais importantes e, muitas vezes, únicos.
Se isso se desse de forma equilibrada, seria algo discutível e
admissível apesar dos sacrifícios implicados. Mas o que está em curso
é algo totalmente distinto. Em estudo recente, o biólogo Flávio
Fonseca do Carmo, mostra que dos campos rupestres sobre cangas do
Quadrilátero Ferrífero, 40% do que existia em 1960, foi já
exterminado, e outros 55% são objeto de projetos minerários, de
atividades em curso ou já autorizadas. Não há outra palavra para
denominar tal barbárie, que “ecocídio”, termo que remete à expressão
genocídio, que denomina a tentativa de extinção de etnias, enquanto no
nosso caso a eliminação de ambientes naturais ou sistemas ecológicos
restritos a poucos lugares no mundo.

O fato de que autoridades e número significativo dos conselheiros de
meio ambiente e de recursos hídricos julguem esse processo normal,
inevitável e até benfazejo e tomem decisões para concretizá-lo é algo
a merecer a censura da sociedade e a criminalização por parte da
Justiça.