Operação Guilhotina revela o lado podre da polícia do Rio!


Uma lei que é falha na sua essência tem o fracasso como destino quase certo. Para entender a filosofia que abre este texto é preciso voltar ao distante mês de novembro de 2010, quando a polícia do Rio de Janeiro em parceria com as forças armadas ocupou os complexo da Penha e do Alemão. Naquela época grande parte da imprensa brasileira sacramentou a sonhada vitória do bem contra o mal com contemplação da fuga de criminosos no alto do morro e pelo hasteamento da bandeira brasileira feita por homens da lei.
Mas bastaram alguns meses para que a gloriosa e honrada polícia do Rio de Janeiro voltasse a ser vista como corrupta e falida. O fim do conto de fadas começou na última sexta-feira, quando teve início a Operação Guilhotina, organizada pela Polícia Federal em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública do Rio e o Ministério Público Estadual. Após um ano de investigações foram presas 38 pessoas, incluindo 30 policiais suspeitos de crimes como o desvio de armas apreendidas para serem vendidas a traficantes.
As investigações apontam que estrutura criminal em funcionamento dentro da polícia civil carioca chega até o alto escalão. Entre os acusados está o ex-subchefe operacional da Polícia Civil, Carlos Oliveira, acusado de comandar uma quadrilha ligada ao desvio e venda de armas e munições a traficantes, além de controlar uma milícia na favela Roquete Pinto, na Zona Norte da cidade.

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