Calçamento pé-de-moleque


Abaixo Assinado pelo calçamento em “pé-de-moleque” do trecho da Rodovia MG-030, Rio Acima a Itabirito, na Estrada Real.
A comunidade ambientalista/histórico cultural em Minas Gerais está em alerta pela ameaça de asfaltamento do único trecho intacto da ESTRADA REAL - a rodovia MG-030, entre Rio Acima e Itabirito, na serra do Gandarela.
Esta ameaça é denunciada por ambientalistas da Associação Ecológica de Moradores e Sitiantes do Entorno da Rodovia MG-30. Estrada que começa no BH-Shopping, de Belo Horizonte a Nova Lima, Rio Acima e Itabirito e antigo caminho - com de mais de 200 anos - que ligava Minas Gerais ao Rio de Janeiro e que serviu de norte para bandeirantes, faiscadores, mineradores e da Tropa Real.
Para reverter este tresloucado asfaltamento os defensores do meio ambiente, e da cultura do Brasil/colonial, fizeram um anteprojeto para que a estrada seja calçada com pedra “pé de moleque”, acrescido ao irrefutável argumento de que dará maior autenticidade ao local, além de dar permeabilidade e condições propícias às plantas, nascentes, animais e pássaros conviverem harmoniosamente.
HISTÓRIA - Esta antiga estrada tem 23 km encascalhados e salpicados com pedras/cristal do tempo colonial e foi feita com cortes radicais nos contrafortes da serra e da mata protegida na APA/SUL. Porém, algumas pessoas “atiçadas” por multinacionais e alguns maus políticos, insensíveis ao comprometimento ambientalista, tentam forçar a barra para asfaltar - com o equivocado argumento do “progresso” a qualquer custo, e com prejuízo ao meio ambiente. Isso fatalmente irá acabar com o ecossistema da região, fazendo com que aumente o perigo de acidentes automobilísticos, pois o trecho é cheio de curvas e muitos precipícios abissais. Além disso, com o aumento da velocidade haverá rotas de fuga para marginais.
CICLO HIDROLÓGICO - Uma das causas é a ação predatória do homem, que continua a intervir no ciclo hidrológico, e acaba por contribuir na intensificação dos desastres naturais, seja com o desmatamento, ou até mesmo pela impermeabilização do solo através da pavimentação asfáltica de grandes áreas – como é esse exemplo negativo pretendido pelas mineradoras e órgãos públicos. A UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) afirmou que nos próximos cinqüenta anos, os problemas relacionados com a falta de água afetarão todas as pessoas no mundo. Ao longo dos anos, muitos fatores vêm modificando as exigências da gestão municipal, impondo a busca de novas soluções que sejam, ao mesmo tempo, práticas e capazes de agregar outros valores para a economia das cidades e para a vida dos contribuintes. A exemplo disso, alguns municípios fizeram algumas alterações na Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo do Município, aprovando mudanças que vêm ao encontro às necessidades da sociedade e da cidade, em se adaptarem à dinâmica urbana e às conseqüências deste crescimento.
O calçamento “pé de moleque”, pretendido pelos ambientalistas permite a perfeita drenagem das águas de chuva e, ao mesmo tempo, evita a impermeabilização do solo, pois as juntas entre as pedras possibilitam a infiltração de uma de uma parcela das águas incidentes, amenizando desta maneira, o impacto ambiental. Portanto, esse tipo de calçamento é considerado piso ecologicamente correto.
Sendo assim, nós abaixo-assinados, solicitamos ao DER, IBAMA, SEMAD (IEF, FEAM, IGAM, COPAM) e às Secretarias de Cultura, de Turismo, ao Instituto ESTRADA REAL e demais entidades que seja adotada, com urgência, as sugestões dos ambientalistas para se fazer esse tipo de calçamento para proteger o único trecho intacto da Estrada Real da ameaça de destruição. Pois está é a forma correta de resguardar as riquezas naturais e culturais, mudando o foco de desenvolvimento para atividades de ecoturismo, que também podem ser viáveis economicamente, de forma sustentável e a longo prazo, sem a perda de tão valioso patrimônio natural e cultural.
Rio Acima, ____ de­­_________ 2010
Nome Completo/Entidade _____________________________­­­­­________Assinatura________________

CICLO HIDROLÓGICO - Uma das causas é a ação predatória do homem, que continua a intervir no ciclo hidrológico, e acaba por contribuir na intensificação dos desastres naturais, seja com o desmatamento, ou até mesmo pela impermeabilização do solo através da pavimentação asfáltica de grandes áreas – como é esse exemplo negativo pretendido pelas mineradoras e órgãos públicos. A UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) afirmou que nos próximos cinqüenta anos, os problemas relacionados com a falta de água afetarão todas as pessoas no mundo. Ao longo dos anos, muitos fatores vêm modificando as exigências da gestão municipal, impondo a busca de novas soluções que sejam, ao mesmo tempo, práticas e capazes de agregar outros valores para a economia das cidades e para a vida dos contribuintes. A exemplo disso, alguns municípios fizeram algumas alterações na Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo do Município, aprovando mudanças que vêm ao encontro às necessidades da sociedade e da cidade, em se adaptarem à dinâmica urbana e às conseqüências deste crescimento.
O calçamento “pé de moleque”, pretendido pelos ambientalistas permite a perfeita drenagem das águas de chuva e, ao mesmo tempo, evita a impermeabilização do solo, pois as juntas entre as pedras possibilitam a infiltração de uma de uma parcela das águas incidentes, amenizando desta maneira, o impacto ambiental. Portanto, esse tipo de calçamento é considerado piso ecologicamente correto.
Sendo assim, nós abaixo-assinados, solicitamos ao DER, IBAMA, SEMAD (IEF, FEAM, IGAM, COPAM) e às Secretarias de Cultura, de Turismo, ao Instituto ESTRADA REAL e demais entidades que seja adotada, com urgência, as sugestões dos ambientalistas para se fazer esse tipo de calçamento para proteger o único trecho intacto da Estrada Real da ameaça de destruição. Pois está é a forma correta de resguardar as riquezas naturais e culturais, mudando o foco de desenvolvimento para atividades de ecoturismo, que também podem ser viáveis economicamente, de forma sustentável e a longo prazo, sem a perda de tão valioso patrimônio natural e cultural.

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