A juventude se compromete a não baixar a guarda



Leticia Martínez Hernández, enviada especial

PRETÓRIA, África do Sul. — Foi uma impressionante marcha de jovens o fim do 17º Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes que reuniu nesta capital mais de 15 mil delegados procedentes de 126 nações, convocados com a máxima de derrotar o imperialismo, sob as certeiras luzes de líderes como Nelson Mandela e Fidel Castro.
Desde a praça Church até o Prédio da União, sede do governo da África do Sul, milhares de jovens caminharam aproximadamente cinco quilômetros levando bandeiras, cartazes...... e vozeando consignas contra a guerra, o imperialismo; a favor da paz e dum mundo melhor onde parem os ataques irracionais.
Entre os reclamos que juntaram tantas vozes estiveram o fim da agressão a Palestina, da repressão ao povo saaráui, do bloqueio a Cuba e a imediata libertação dos Cinco Heróis que somam mais de 12 anos em prisões dos Estados Unidos, por combater o terrorismo.
A declaração do Festival expressa a satisfação por ter comemorado o encontro na África do Sul, terra que durante anos lutou contra o regime racista do apartheid. Ressalta "a contribuição de Cuba socialista, não só porque foi duas vezes sede do Festival, mas também porque ao realizá-lo em 1997 ajudou ao movimento dos Festivais a retomar seu curso normal".
Defende a luta pela educação como um bem público, cuja gratuidade tem que ser garantida. Condena também o bloqueio imposto contra o povo cubano por mais de 50 anos em clara violação do direito internacional, e exige a libertação imediata dos Cinco Heróis.
A declaração expressa que a ordem imperante está levando à humanidade à beira do confronto mundial com o perigo duma guerra nuclear. Por isso, a juventude se compromete a não baixar a guarda na busca dum mundo livre do imperialismo. (Granma/Divulgação)

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