Festival Mundial da Juventude


Pretoria - Delegados de mais de 140 países dão vida a partir de hoje ao XVII Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes nesta capital, contagiada pela alegria e a solidariedade daqueles que viajaram até aqui.
Durante as últimas horas, representantes de todas as regiões do mundo chegaram à cidade, e o Centro de Eventos de Tshwane, espaço para o credenciamento, foi testemunha de muitas tentativas de comunicação entre falantes de línguas diversas.
Na opinião de vários entrevistados, parece que ninguém quer perder este encontro das novas gerações, cuja primeira edição ocorreu há 63 anos em Praga, e a atual se prolongará até o próximo dia 21 de dezembro.
Desta vez, os participantes reúnem-se sob o lema "Por um mundo de paz, solidariedade e transformações sociais, derrotemos o imperialismo", e o encontro está dedicado de maneira especial aos líderes Fidel Castro e Nelson Mandela.
Ontem celebrou-se a quarta reunião preparatória do Comitê Organizador Internacional, e a África do Sul atingiu a categoria de pronta para desenvolver o XVII Festival o secretário geral da Federação Mundial de Juventude Democrática, Jesús Mora.
Explicou que a inauguração do evento, para a qual confirmou sua presença o presidente su l-africano, Jacob Zuma, começará às 15:00 (hora local) no estádio Mariffield, com capacidade para 48 mil pessoas.
Perguntado sobre a quantidade de participantes a este encontro mundial, Mora comentou que os organizadores esperam cerca de 10 mil delegados estrangeiros e o dobro dessa cifra de anfitriões.
Cuba estará mais uma vez no movimento dos festivais, e junto aos delegados desse país viajaram representantes de 27 países que estudam na ilha caribenha, ressaltou a primeira secretária da União de Jovens Comunistas, Liudmila Álamo.
Outra vez mostraremos a solidariedade e irmandade com os povos, e reiteramos o pedido de liberdade para os cinco antiterroristas de nossa nação presos nos Estados Unidos desde o dia 12 de setembro de 1998, enfatizou a dirigente à Prensa Latina.
Ampliou que a presença dos cubanos em Pretória representa também uma homenagem aos internacionalistas, vivos e mortos da maior das Antilhas que participaram nas lutas pela verdadeira independência da África.

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