Os chineses e a internet


A rápida expansão da internet no país não muda apenas o estilo de vida dos chineses, como também exerce uma influência profunda nas relações sociais. A expansão acelerada da internet na China não altera apenas as maneiras tradicionais de coletar e usar informações, como também tem uma influência na política, economia e cultura.
O China International Network Information Center (CNNIC) informou que até o final de 2009, o número de internautas chineses chegou a 400 milhões, representando 28,9% da população total do país. O índice, embora não seja tão alto comparado com o de países desenvolvidos, se aproxima da média mundial.
Em primeiro lugar, as internautas femininas registram um crescimento notável. Segundo o Livro Anual de Estatísticas 2009, até o final de 2008, a percentagem da população do país era de 51,5 de homens e 48,5 de mulheres. Porém, a investigação realizada pelo CNNIC mostra que a composição de internautas foi de 52,5% do sexo masculino e 47,5% do sexo feminino em 2008, enquanto o valor em 2007 foi de 57,2% de homens e 42,8 de mulheres.
Segundo, os jovens com idade entre 20 e 29 anos representam a maior parte dos usuários de Internet, com cerca de 33,4%. Em seguida, surgem os que estão na faixa etária entre 30 a 39 e os que ficam abaixo de 19 anos, responsáveis por 21,9% e 20,7%, respectivamente. A participação ativa do grupo entre 20 e 29 anos incentiva a prosperidade da internet porque, com o crescimento desse grupo e sua cada vez maior participação da vida social, a rede converterá de mero divertimento à busca de informações.
Terceiro, a população de usuários da internet no país é composta principalmente por pessoas com alto nível de educação, em universidades ou institutos de educação superior. Segundo os dados, 44,3% e 26,5% dos acessos são atribuídos a usuários graduação em universidades ou institutos.
Entre as profissões mais frequentes, "colarinhos-branco", são o grupo que mais acessa a internet, correspondendo a 31,5%. Em seguida estão os profissionais técnicos, professores e médicos, com 15,9%. É de notar que os estudantes dividem uma parte significativa desse bolo, com 24,2%.
Por fim, a pesquisa do CNNIC indica uma diferença relacionada ao nível de desenvolvimento regional e a distribuição de internautas. No leste da China, região mais desenvolvida, a taxa de usuários chega a 40%, bem mais alta que a de 21,5%, registrada no oeste do país. Nas quatro maiores cidades, Beijing, Shanghai, Guangzhou e Shenzhen, a média é de 30,38% de usuários na população, contra 7,72 e 4,74% nas vilas e aldeias. (Com a Rádio China Interncional)

Comentários