Gases contra embaixada brasileira


Violando todas as normas internacionais,militares hondurenhos lançaram gases contra a embaixada brasileira em Tegucigalpa. O Brasil continua a exigir da ONU medidas que possam resguardar sua representação em Honduras.
O presidente constitucional do país, Manoel Zelaya, declarou-se dis-posto a dialogar com todas as forças políticas hondurenhas, lembrando, entretanto, que somente uma revolução popular devolverá a tranquilidade ao país.
Em Havana, o líder revolucionário Fidel Castro Ruz, em suas Reflexões, afirma que o presidente Manuel Zelaya cumpriu o prometido, voltando ao país. Segundo Fidel, em Honduras está sendo engendrada uma revolução.
Zelaya disse que gases lançados contra a embaixada afetaram todos os que lá se encontravam.
Em reunião em Nova York o Conselho de Segurança da ONU, condenou em termos veementes a agressão contra a embaixada brasileira.
"O golpe em Honduras é parte do plano imperialista para tentar frear a ALBA e os processos de mudanças sociais na América Latina. Honduras fica entre a Nicarágua e El Salvador, vizinhos hoje governados por antigos movimentos guerrilheiros de libertação nacional, agora em versão moderada, que se desmilitarizaram nos anos 90: a Frente Sandinista e a Frente Farabundo Marti.
Além disso, o país possui grandes reservas não exploradas de petróleo, minério abundante e outros recursos naturais, além da base de Soto Cano, a mais importante e estratégica para os ianques na América Central. Zelaya é o detalhe do golpe, que é muito mais contra a ALBA, contra Cuba, Venezuela, Equador, Bolívia e os dois vizinhos limítrofes" (Trecho de um artigo de Ivan Pinheiro, secretário geral do PCB e possível candidato do "Partidão" à Presidencia da República). A ilustração é de Rebelión/Divulgação.

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