Pessoal da PBH prepara greve

Com apoio da Intersindical, o funcionalismo público municipal está disposto a paralisar as atividades a partir de 14 de Agosto. A categoria quer reajuste salarial, afirmando que os trabalhadores não podem ser responsáveis pela crise do capitalismo. Um manifesto dos trabalhadores da PBH coloca a situação:
"Estamos em mais uma campanha salarial. Além do reajuste dos salários, diversas questões permanecem em nossa pauta de reivindicações como pendências: gestão democrática, tempo coletivo, política de saúde do/a trabalhador/a, os cursos de pós-graduação, a isonomia de tratamento e salarial, autonomia de organização sindical, a luta contra o assédio moral, etc. Porém, na contra-mão da história, a PBH, copiando o famigerado ''choque de gestão'' do governo estadual, piora as já precárias condições de trabalho. Agora, “oferece” 0% de reajuste alegando que o município não pode se comprometer com uma campanha salarial em tempos de crise do capitalismo. Certamente ouviremos que haverá redução nos gastos públicos. Mas, para garantir “o bom funcionamento da máquina estatal” os gerentes já tiveram o seu quinhão. O prefeito ganha hoje R$633,00 por dia, e os/as secretários/as R$433,00".
(Imagem:Diário de Classe/Intersindical/Divulgação)

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