Liberdade para os cinco cubanos

Declaração da Presidência do Parlamento de Cuba à propósito da retenção nos EUA de cinco
cubanos:
"A Suprema Corte dos Estados Unidos anunciou sua decisão de não rever o caso de nossos Cinco companheiros injustamente encarcerados naquele país pela luta contra o terrorismo anticubano auspiciado pelos governantes norte-americanos. Os juízes fizeram o que lhes pediu a administração de Obama.
Apesar dos argumentos expostos pelos advogados da defesa ante as evidentes e múltiplas violações legais cometidas durante todo o processo, e desconhecendo o apoio universal a este pedido, expressado numa cifra sem precedentes de documentos de "amigos da Corte", entre eles, 10 prêmios Nobel, centenas de parlamentares e numerosas organizações de juristas internacionais e norte-americanos e de destacadas personalidades políticas e acadêmicas, a Suprema Corte rejeitou o caso, ignorando o reclamo da Humanidade e sua obrigação de fazer justiça.
Mais uma vez manifesta-se a arbitrariedade de um sistema corrupto e hipócrita e seu cruel assanhamento com nossos Cinco irmãos.
Nossa luta até conseguir a libertação não diminuirá nem um instante.
Agora é o momento de reforçar nossas ações, sem deixar nem um só espaço por cobrir nem uma porta por bater.
Temos certeza que Gerardo, Antonio, Fernando, Ramón e René continuarão, como tem feito durante quase 11 anos, liderando esta batalha.
Ante a infame decisão Gerardo Hernández Nordelo declarou: "Baseado na experiência que tivemos não me surpreende a decisão da Suprema Corte. Não confio no sistema de justiça dos Estados Unidos. Não temos dúvida de que nosso caso foi do começo um caso político porque não só tínhamos todos os argumentos legais necessários para que fosse revisto pela Corte, senão que contamos com o crescente apoio internacional expresso nos Amicus apresentados à Corte ao nosso favor. Reitero o que eu disse há um ano, em 4 de junho de 2008, enquanto ficar uma pessoa lutando fora, nos continuaremos resistindo até que se faça justiça".
A luta deve multiplicar-se até obrigar o governo norte-americano a pôr fim a esta monstruosa injustiça e a devolver a liberdade a Gerardo, Ramão, Antonio, Fernando e René. •
Presidência do Parlamento, 15 de junho de 2009"

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