Manifesto contra a crise


Entidades sidicais lançaram dia 26 de janeiro um manifesto contra a crise, pedino redução da taxa de juros:

"Na Seqüência dos entendimentos que as Centrais, Federações e Sindicatos de trabalhadores e as Federações de sindicatos empresariais, têm promovido desde o ano passado no sentido de analisar a crise Internacional e os seus efeitos negativos no Brasil — sempre objetivando oferecer sugestões capazes de manter o nível de emprego no País —, as entidades que assinam este documento estabelecem um histórico entendimento com foco em quatro pontos principais:

– Que seja acelerada a queda na taxa básica de juros (Selic), alcançando, o quanto antes, um patamar de 8% ao ano, (aproximadamente 3% de juros reais); – Que as reuniões do Copom, do Banco Central (BC), destinadas a debater e determinar a Selic, sejam a cada 15 dias – enquanto perdurar a crise; – Que sejam reduzidos drasticamente os spreads bancários, em especial os dos bancos estatais que, hoje, estão entre os mais altos praticados no País; e – Que seja ampliado o número de integrantes do Conselho Monetário Nacional (CMN), de três para sete membros, abrindo o órgão à participação de outras áreas do Governo, da área acadêmica e das forças produtivas.

A sociedade brasileira espera do Governo medidas práticas e imediatas para combater a crise, evitando a ampliação de suas conseqüências sobre o nosso país. Precisamos impedir o desemprego e defender o futuro do Brasil.

São Paulo, Capital, 26 de janeiro de 2009.

Central Geral dos Trabalhadores do Brasil – CGTB - Antonio Fernandes dos Santos Neto – Presidente

Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB - Wagner Gomes – Presidente

Federação da Agricultura do Estado de São Paulo – FAESP - Fabio Meirelles – Presidente

Federação do Comércio do Estado de São Paulo – Fecomercio - Abram Szajman – Presidente

Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – Fiesp - Paulo Skaf – Presidente

Força Sindical - Paulo Pereira da Silva (Paulinho) – Presidente

Nova Central Sindical de Trabalhadores - José Calixto – Presidente

União Geral dos Trabalhadores - Ricardo Patah - Presidente"
(Ilustração: Telesur/Tomy)

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